- Viola
Campaniça e peças em esparto serão o foco de várias iniciativas de promoção de
artes e ofícios ancestrais, em Odemira, durante o mês de junho;
- Programa Saber
Fazer promove oficinas, workshops, conversas e exposições sob o mote: «Odemira:
da paisagem à sonoridade».
Como se constrói a maior viola portuguesa? Quais os segredos deste instrumento alentejano? E o esparto, para que serve? O que se faz com ele? As respostas a estas e outras perguntas podem ser encontradas nas escolas, na biblioteca e nos campos de Odemira, durante o mês de junho, quando a Direção-Geral das Artes (DGARTES), através do Programa Saber Fazer, dedicar um conjunto de iniciativas a duas áreas de produção que marcam a região: a construção da Viola Campaniça e a utilização de fibras vegetais silvestre, em especial o esparto, no desenvolvimento de peças artesanais.
“Este é mais um passo no sentido de reconhecer a produção artesanal tradicional como uma atividade cultural relevante e com futuro”, explica o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues.
«Odemira: da paisagem à sonoridade» é o tema de mais um Laboratório de Intervenção Territorial promovido pelo Programa Saber Fazer. O objetivo destes laboratórios é dinamizar as práticas artesanais locais, em articulação com escolas e outras entidades das regiões. No caso de Odemira, várias instituições de ensino vão receber oficinas, enquanto para a Biblioteca Municipal ficará reservada a apresentação de parte da exposição «Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer ancestral», que integra peças produzidas um pouco por todo o País, incluindo Odemira.
O Laboratório arranca dia 31 de maio, no Agrupamento de Escolas de Saboia e Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Mil Fontes, com a oficina de construção da Viola Campaniça, dinamizada por Pedro Mendes, Carlos Loução e Joaquim Loução. No mesmo dia, no Agrupamento de Escolas de Saboia, Bruno Constâncio e Ana Gabriela Mendes desenvolvem a oficia do esparto.
A DGARTES, através do Programa Saber Fazer é coorganizadora deste Laboratório de Intervenção Territorial, juntamento com o Município de Odemira e a CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira.
PROGRAMA
FAZER
Oficinas
31 maio:
- Oficina
escolares de esparto, com Bruno Constâncio e Ana Gabriel
Local:
Agrupamento de Escolas de Saboia
- Oficina
de viola campaniça, com Pedro Mestre, Carlos Loução e Joaquim Loução
Local:
Agrupamento de Escolas de Odemira e Agrupamento de Escolas de Vila Nova de
Milfontes
1 de junho:
- Oficinas
de esparto, dia inteiro, Bruno Constâncio e Vitória Pacheco no espaço Criar,
Odemira
- Oficina
de viola campaniça, com Daniel Luz e Manuel Vilela, São Teotónio.
2 de junho:
- Saída
ao campo, pela manhã, com Vitória Pacheco, para colheita do esparto
CONHECER
Exposição -
Publicações - Conversas
1
junho
- Inauguração da exposição Produção
artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer ancestral
Hora: 17:30
Local:
Biblioteca Municipal de Odemira
30 junho
- Conversa
informal Viola Campaniça, lançamento da Rota da Viola de Arame e apresentação
do Livro, momento musical
Hora: 10:00 –
13:00
Local: Quintal
da Música
ENCONTRAR
Visitas
Junho
- Visitas
guiadas à exposição «Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer
ancestral», mediante marcação prévia
- Visitas
ao Centro CVVCCI - Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de
Improviso, na Junta de Freguesia de São Martinho das Amoreiras (inaugura a dia
15 junho), mediante marcação prévia