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O Programa Saber Fazer marcará presença na 46ª edição da Feira Nacional de Artesanato Vila do Conde, que se realiza entre 20 de julho e 4 de agosto de 2024. A Feira é organizada pela Câmara Municipal de Vila do Conde e pela Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde (ADAPVC).

Durante os dias 20 a 22 de julho, o Programa Nacional Saber Fazer estará presente para a divulgação do Programa, do Repositório e do Livro Saber Fazer junto do público. 

No dia 22 irá decorrer uma apresentação do Programa às artesas e artesãos presentes na feira seguida de uma conversa, criando momentos de partilha e reflexão em torno das artes e ofícios.

A Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, proporciona uma oportunidade única para o público de conhecer o trabalho dos artesãos e das técnicas que continuam a ser passadas de geração em geração. Esta edição promete ser um verdadeiro espetáculo de criatividade e tradição, onde cada visitante poderá observar a riqueza cultural das artes manuais portuguesas.

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O Programa Nacional Saber Fazer marcará presença na 46ª edição da Feira Nacional de Artesanato Vila do Conde,

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A Direção-Geral das Artes, através do Programa Nacional Saber Fazer, é parceira da iniciativa Fórum Artes e Ofícios, a decorrer em Odemira de 1 de junho a 30 de junho.&nbsp;

O Fórum Artes e Ofícios gera discussão sobre a urgência da aprendizagem pela prática, do seu reconhecimento, mas também sobre a valorização contemporânea das artes e ofícios vernaculares. Durante todo o mês de junho realizam-se oficinas de diferentes artes das fibras vegetais, em quatro pontos do concelho de Odemira. No final do mês, o Fórum Artes e Ofícios - Transmitir o Fazer junta artesãs(os), educadoras(es) e mais profissionais numa partilha de experiências colectiva e horizontal, para debater a importância da transmissão do conhecimento artesanal, incluindo o seu impacto sociocultural e económico na promoção de sociedades mais equitativas e sustentáveis.

O Fórum Artes e Ofícios é uma iniciativa da plataforma&nbsp;Origem Comum. A edição 2024 “Transmitir o Fazer” é promovida pela Câmara Municipal de Odemira, com organização da CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira e conta com parceria da DGARTES / Programa Nacional Saber Fazer. A Região Autónoma dos Açores, através do Centro de Artesanato e Design dos Açores, é a convidada oficial.&nbsp;&nbsp;

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Fórum artes e ofícios

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A oficina “O Esparto Cru”, orientada por Bruno Constâncio e Vitória Pacheco, apresenta esta matéria-prima, útil e durável, através de diferentes técnicas e as suas várias aplicações.

O objetivo é proporcionar a partilha de conhecimento sobre esta matéria-prima, ensinar técnicas de transformação e permitir a criação de objetos originais. A metodologia inclui introdução ao esparto, prática de colheita, agrupamento e entrelaçamento da fibra, culminando na cozedura para criar objetos.

A Oficina é aberta a todas e a todos e não requer experiência prévia.

Esta iniciativa é parte integrante do Laboratório de Intervenção Territorial: Odemira: Da Paisagem à Sonoridade, que aborda duas áreas de produção artesanal que marcam a região: a construção da Viola Campaniça e a produção de peças artesanais com fibras vegetais silvestres, com especial destaque para o esparto.&nbsp;&nbsp;

<a href="https://forumarteseoficios.pt/inscricoes-oficinas/">Inscrições</a>

Oficina de Esparto, com Bruno Constâncio e Vitória Pacheco

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A Oficina de Viola Campaniça, com Daniel Luz e Manuel Vilela, decorre a 1 de junho, em São Teotónio.

Daniel Luz é construtor de cordofones. No seu portfólio estão, entre outros instrumentos de corda: a guitarra portuguesa, a clássica, a viola campaniça e bandolins, feitos de nogueira, pau-santo e de outras madeiras exóticas&nbsp;

Já construiu instrumentos para artistas como o Tim, Diabo na Cruz e Adiafa.

Esta oficina tem por objetivo abordar as etapas básicas da construção destes instrumentos, mostrar os diferentes tipos de madeira, proceder à execução do tampo e fundo da viola e aprender de que forma se curva a madeira que dá corpo às ilhargas do instrumento.

Esta iniciativa integra o Laboratório de Intervenção Territorial: Odemira: Da Paisagem à Sonoridade, que aborda duas áreas de produção artesanal que marcam a região: a construção da Viola Campaniça e a produção de peças artesanais com fibras vegetais silvestres, com especial destaque para o esparto.

As inscrições podem ser feitas via email: geral@cacoartesanato.pt

Oficina de construção de Viola Campaniça, com Daniel Luz e Manuel Vilela

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Como se constrói a maior viola portuguesa? Quais os segredos deste instrumento alentejano? E o esparto, para que serve? O que se faz com ele? As respostas a estas e outras perguntas podem ser encontradas nas escolas, na biblioteca e nos campos de Odemira, durante o mês de junho, quando a Direção-Geral das Artes (DGARTES), através do Programa Saber Fazer, dedicar um conjunto de iniciativas a duas áreas de produção que marcam a região: a construção da Viola Campaniça e a utilização de fibras vegetais silvestre, em especial o esparto, no desenvolvimento de peças artesanais.

“Este é mais um passo no sentido de reconhecer a produção artesanal tradicional como uma atividade cultural relevante e com futuro”, explica o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues.

«Odemira: da paisagem à sonoridade» é o tema de mais um Laboratório de Intervenção Territorial promovido pelo Programa Saber Fazer. O objetivo destes laboratórios é dinamizar as práticas artesanais locais, em articulação com escolas e outras entidades das regiões. No caso de Odemira, várias instituições de ensino vão receber oficinas, enquanto para a Biblioteca Municipal ficará reservada a apresentação de parte da exposição «Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber-fazer ancestral», que integra peças produzidas um pouco por todo o País, incluindo Odemira.

O Laboratório arranca dia 31 de maio, no Agrupamento de Escolas de Saboia e Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Mil Fontes, com a oficina de construção da Viola Campaniça, dinamizada por Pedro Mendes, Carlos Loução e Joaquim Loução. No mesmo dia, no Agrupamento de Escolas de Saboia, Bruno Constâncio e Ana Gabriela Mendes desenvolvem a oficia do esparto.

A DGARTES, através do Programa Saber Fazer é coorganizadora deste Laboratório de Intervenção Territorial, juntamento com o Município de Odemira e a CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira.

Local:
Agrupamento de Escolas de Odemira e Agrupamento de Escolas de Vila Nova de
Milfontes

Exposição -
Publicações - Conversas&nbsp;

Local:
Biblioteca Municipal de Odemira&nbsp;

Laboratório de Intervenção Territorial  Odemira: Da paisagem à sonoridade

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Artesãos, matérias-primas, conhecimentos e tecnologias que contam a história viva das artes e dos ofícios portugueses. É essa a informação que a Direção-Geral das Artes decidiu reunir no livro “Programa Saber Fazer Portugal”. A obra será lançada no Centro de Artes das Caldas da Rainha, no próximo dia 4 de maio, pelas 14h30, pelo Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues, e contará com a presença da secretária de Estado da Cultura, Lurdes Craveiro.

“O lançamento deste livro constitui mais um passo decisivo no objetivo de promover o saber-fazer português, dando a conhecer uma vasta rede de colaboração entre artesãos, artífices e pequenas unidades de produção que valorizam saberes ancestrais. Depois do repositório digital, esta obra materializa um trabalho de investigação e promoção que tem de estar ao serviço do País, dando a conhecer um património que encontra raízes no passado para se projetar em objetos do presente e com futuro.” explica o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues.

A apresentação do livro contará ainda com a presença de vários artesãos, da cutelaria aos bordados, passando pela cerâmica, reunidos numa mesa de conversa moderada por Teresa Perdigão: Principelina Loução (Bordados); Carlos Enxuto (Cerâmica); Paulo Tuna (Cutelaria das Caldas da Rainha); Gilberto Ferreira (Cutelaria de Bragança).

O livro apresenta as linhas estratégicas do Programa Saber Fazer, de forma a enquadrar as artes que integram o repositório digital, as Rotas e a Rede Saber Fazer, assim como os Laboratórios de Intervenção Territorial e todas as outras atividades em curso, incluindo a Exposição “Produção artesanal portuguesa; a atualidade do Saber-Fazer ancestral”.

Direção-Geral das Artes lança livro que reúne artes e ofícios portugueses 

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A convite da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, a Direção-Geral das Artes, através do Programa Nacional Saber Fazer, apresentará o Programa e as artes dos palitos de Lorvão e do bracejo.&nbsp;

Fátima Lopes é a única mulher que dedica a vida a fazer palitos decorativos
de Lorvão. Isabel Martins cria peças a partir do bracejo (fibra vegetal) recuperando
uma técnica ancestral. São estas as duas artesãs, guardiãs de segredos com
séculos de história, que vão representar Portugal no Rio Artes Manuais, a feira
internacional de artesanato que decorre entre os dias 24 e 28 de abril de 2024
no Rio de Janeiro, Brasil.

“Aprendi a
fazer os palitos de flor (palitos de Lorvão) com a minha mãe, que por sua vez
foi ensinada pela minha bisavó. Já sou a quarta geração da família a dedicar-se
a trabalhar a madeira do salgueiro com a ajuda de uma navalha. A ida ao Brasil
é um reconhecimento e uma oportunidade para dar a conhecer este ofício com
séculos de história”, explica Fátima Lopes.

“Esta é uma forma de promover o que é nosso e que já quase ninguém faz. É preciso mostrar às novas gerações que se podem fazer coisas úteis e bonitas só com aquilo que a natureza nos dá. Isto porque as matérias-primas que utilizo sou eu quem as vai recolher campo. É um ofício amigo do ambiente. Tenho 66 anos, tenho ensinado este ofício a algumas pessoas, mas quase todas elas têm a minha idade. Esta ida ao Brasil pode ajudar a promovê-lo junto das novas gerações”, detalha Isabel Martins, a artesã que cria peças a partir do bracejo, uma fibra vegetal.

Esta presença destaca, uma vez mais, o posicionamento da DGARTES relativamente à importância da preservação dos saberes e fazeres nacionais para a divulgação da cultura portuguesa a nível internacional.

<a href="https://feirarioartes.com.br/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1brpOKConni9ARAYvfz5jpemlRUWtbCNQjx7_z16QCJw8yjmSEQx-7cyc_aem_AWcjvu8KGtzGhtLNNuCM2stAKoR42ebskDzXpoTmXnAFdWiwp4XDNrfvyK2uIl72VbpIQ--iMMitC-2a-gTuDiju">Feira Rio Artes</a>

Programa Saber Fazer representa Portugal na Rio Artes Manuais

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É já no próximo dia 23 de novembro que a Exposição "Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber fazer ancestral"&nbsp;estará a representar Portugal na 4ª edição da Bienal&nbsp;De Mains de Maîtres&nbsp;sob o tema O Gesto e o Território. A participação ocupará uma área expositiva de cerca de 460 m2, com a apresentação de cerca de 60 peças de 54 artesãos e pequenas unidades de produção nacionais, colocando em evidência o reconhecimento da atualidade e relevância para a sociedade contemporânea da produção artesanal apoiada em conhecimentos ancestrais. A realização de oficinas no&nbsp;ESPAÇO SABER FAZER&nbsp;é parte integrante da exposição, com o objetivo de proporcionar um contacto direto com materiais, matérias-primas, técnicas e uma experiência de iniciação em seis artes diferentes, conduzida pelas artesãs e artesãos, detentores desse conhecimento.&nbsp;

&nbsp;A representação oficial portuguesa na Bienal terá como fio condutor enfatizar a missão que preside ao Programa Saber Fazer. O projeto curatorial é da responsabilidade da Direção-Geral das Artes, através do Programa Saber Fazer, com consultoria da The Home Project Design Studio - THP.

A Bienal De Mains de Maîtres tem vindo a afirmar-se, desde 2016, como uma iniciativa que pretende oferecer uma ampla representação de trabalhos de exceção de artesãos e criadores, num universo de obras entre a arte e o artesanato, que retira a sua vitalidade e modernidade da transmissão de gestos e da busca perpétua da inovação. Conta com o apoio de SS.AA.RR. os Grão-Duques do Luxemburgo, os Ministérios da Cultura e da Economia e a Câmara de Comércio e o Banco Nacional do Luxemburgo. Este ano Portugal é o país convidado da Bienal.

<a href="https://www.dgartes.gov.pt/pt/noticia/6754">Site da Direção-Geral das Artes</a>

Programa Saber Fazer Apresenta Peças de 54 Artesãos no Luxemburgo

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A Exposição que representa Portugal na 4ª edição da Bienal De Mains de Maîtres sob o tema O Gesto e o Território está de portas abertas desde a manhã de hoje até dia 27 de novembro. A participação portuguesa ocupa uma área expositiva de cerca de 460 m2, com a apresentação de cerca de 60 peças de 54 artesãos e pequenas unidades de produção nacionais, colocando em evidência o reconhecimento da atualidade e relevância para a sociedade contemporânea da produção artesanal apoiada em conhecimentos ancestrais.

Para além das oficinas, que começaram ontem, no&nbsp;Espaço Fazer, onde o objetivo é proporcionar aos participantes um contacto direto com materiais, matérias-primas, técnicas e uma experiência de iniciação em seis artes diferentes, conduzidas pelas artesãs e artesãos, detentores desse conhecimento, também é possível visitar uma sala dividida em quatro áreas temáticas, que destacam dimensões que caracterizam a produção artesanal, nomeadamente a área do&nbsp;Simbólico, da&nbsp;Inteligência material, da&nbsp;Minúcia técnica&nbsp;e do&nbsp;Abrigo.&nbsp;Num outro espaço da Exposição é evocada a&nbsp;Paisagem&nbsp;através de um filme, com imagens de diferentes ambientes naturais do país dos quais se extraem as matérias-primas que vão dar corpo a algumas produções artesanais locais. Na secção das&nbsp;Matérias-Primas, os visitantes poderão tocar e cheirar alguns exemplares, tais como o bunho, a junça, a cana, a cortiça, a lã natural, o linho ou a seda e os casulos de onde esta provem.&nbsp;

Até à próxima segunda-feira, decorrerão ainda oficinas de Bordado de Castelo Branco (pelo Centro de Interpretação do Bordado), de Cestaria em bunho (com Manuel Ferreira), de Cestaria em cana (com Domingos Vaz) e de Empreita de Palma (com Maria João Gomes, das Palmas Douradas).

A representação oficial portuguesa na Bienal coloca em destaque a missão que preside ao Programa Saber Fazer. O projeto curatorial é da responsabilidade da Direção-Geral das Artes, através do Programa Saber Fazer, com consultoria da The Home Project Design Studio.

A Exposição fica patente até dia 27 de novembro, segunda-feira, e a entrada é gratuita.

Toda a informação sobre esta representação pode ser consultada <a href="https://programasaberfazer.gov.pt/imprensa">AQUI</a>

<a href="https://drive.google.com/drive/folders/1vkXnyh-raIIqN1YFfz0Ks0zLfpQZniyZ?usp=drive_link">Concerto Ana Lua Caiano @Paulo Lobo</a>

<a href="https://drive.google.com/drive/folders/1sF7qAcH22q1IZcm0nTmOkxDFrmeIP1Ae?usp=drive_link">Sessão de abertura @Paulo Lobo</a>

"Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber fazer ancestral” abriu hoje  ao público

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Começam hoje, dia 22 de novembro, as oficinas no&nbsp;Espaço FAZER, parte integrante da exposição “Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber fazer ancestral”. Com o objetivo de proporcionar um contacto direto com materiais, matérias-primas, técnicas e uma experiência de iniciação em seis artes diferentes, conduzidas pelas artesãs e artesãos, detentores desse conhecimento, estas oficinas vão decorrer até dia 27 de novembro e terão como participantes, na sua maioria, estudantes de educação artística, artistas, artesãos e público interessado nesta área. Neste primeiro dia, os participantes vão poder “vivenciar o fazer” das técnicas ancestrais da Cestaria em Vime,&nbsp;com Alcídio Andrade dos Açores; e das Rendas de Bilros, com Isabel Carneiro, da Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde.&nbsp;

Na oficina de cestaria de vime terão oportunidade de iniciar e acabar um cesto simples, um tipo de produção existente um pouco por todo o país e que nos Açores conhece formas locais próprias, como as cestas folhas de trevo ou as cestas do camponês.&nbsp;A oficina das rendas de bilros consistirá na execução de uma amostra de renda, utilizando os três utensílios habituais necessários, como a almofada, bilros e o cartão com o desenho da renda marcada através de picotado, aos quais se juntam a linha e os alfinetes.&nbsp;As rendas de bilros são uma das artes mais notáveis da tradição têxtil portuguesa, com maior incidência junto ao litoral, em comunidades com tradição piscatória (Vila do Conde e Peniche).

Decorrerão ainda, até à próxima segunda-feira, as oficinas de Bordado de Castelo Branco (pelo Centro de Interpretação do Bordado), de Cestaria em bunho (com Manuel Ferreira), de Cestaria em cana (com Domingos Vaz) e de Empreita de Palma (com Maria João Gomes, das Palmas Douradas).

Para além do Espaço Fazer, a exposição comporta ainda uma sala dividida em quatro áreas temáticas, que destacam dimensões que caracterizam a produção artesanal. Uma área é destinada ao&nbsp;Simbólico, com objetos que evidenciam dimensões afetivas, rituais e de relação com um coletivo, como é o caso das máscaras. Outra é dedicada à&nbsp;Inteligência material, onde se encontram peças que têm origem na satisfação de necessidades próprias de um contexto marcadamente rural e que ainda hoje representam soluções para o dia-a-dia, como mobiliário, objetos para confecionar e servir alimentos, bilhas para guardar água ou talhas para armazenamento de vinho, entre outras. Uma outra secção desta sala é a da&nbsp;Minúcia técnica, ou seja, dedicada à competência técnica e ao trabalho mais delicado, como é o caso, das rendas de bilros, das colheres de madeira “bordadas” (arte conhecida como pastoril), ou do empedrado da olaria de Nisa. Outra área expositiva é subordinada ao tema&nbsp;Abrigo, onde se apresentam artes ligadas ao que cobre o corpo e o ambiente da casa, como chapéus, croças (capas feitas de diferentes camadas de junco tecido e torcido), peças de traje saídas de teares manuais, mantas de lã, uma colcha bordada a seda de Castelo Branco, entre outras.

Numa zona de transição, entre estas duas salas, é evocada a&nbsp;Paisagem&nbsp;através de um filme, com imagens de diferentes ambientes naturais do país dos quais se extraem as matérias-primas que vão dar corpo a algumas produções artesanais locais. Passamos depois à secção das Matérias-Primas, onde os visitantes poderão tocar e cheirar alguns exemplares, tais como o bunho, a junça, a cana, a cortiça, a lã natural, o linho ou a seda e os casulos de onde esta provem. &nbsp;

Amanhã, a Exposição abre ao público em geral, entre as 10h00 e as 18h30, e ficará patente até dia 27 de novembro. A Entrada é gratuita.&nbsp;

<a href="https://www.dgartes.gov.pt/pt/noticia/6778?fbclid=IwAR1Mo9GholpjQOuwTAb0x_gByXbXZIb_sbX8PLmhYywTfd5vzD9RmghXWyw">Site Direção-Geral das Artes</a>

Espaço Fazer Inaugura Oficinas Artesanais na Bienal do Luxemburgo

Atividades do Programa Nacional Saber Fazer 

Notícias sobre artes e ofícios tradicionais, a decorrer em território nacional.