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Sobre

Um portal de entrada para as artes e ofícios em Portugal

A plataforma digital Saber Fazer tem como missão principal representar a produção artesanal tradicional, entendida como resultante de um conhecimento pleno da obtenção e tratamento das matérias-primas que lhe são próprias e de um domínio técnico apoiado em práticas ancestrais e consolidado pela experiência continuada. A informação é partilhada procurando destacar o trabalho dos protagonistas deste setor, as artesãs e os artesãos, bem como os produtos, processos e materiais, na sua relação com o território e a paisagem natural.

Objectivos

  • Criar um espaço de referência para as artes e ofícios em território nacional;
  • Promover a produção artesanal tradicional como atividade contemporânea; 
  • Criar acessibilidade informada para os produtos e serviços de artesãs e artesãos;
  • Valorizar as dimensões social, cultural e económica das artes e ofícios; 
  • Atualizar a imagem e representação das artes e ofícios, como um setor viável e com relevância para as necessidades da sociedade atual; 
  • Reunir e disponibilizar documentação sobre as artes e ofícios tradicionais;
  • Promover a partilha de experiências e a aprendizagem informal das técnicas artesanais tradicionais;
  • Apresentar a manufatura como uma alternativa sustentável à produção de bens industriais.

  

A plataforma digital Saber Fazer dá referências das atividades artesanais tradicionais existentes em Portugal, articulando as diferentes artes com entidades, espaços criativos, documentos bibliográficos, projetos independentes e outros recursos relacionados. Através de Rotas temáticas o visitante pode aceder aos diversos pontos de interesse no território, um convite a explorar este universo sem barreiras: desde a descoberta até à experiência prática.    

©DGARTES/Estúdio Peso/2022

O Programa Saber Fazer  

  

Esta plataforma resulta da concretização de uma das linhas de atuação do Programa Saber Fazer, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 89/2020, de 23 de outubro, consistindo numa ferramenta que refletirá o trabalho de recolha, organização, produção e disponibilização de conhecimento sobre as práticas artesanais, agentes locais e suas matérias-primas, sublinhando a sua herança enquanto património cultural material e imaterial. O Programa Saber Fazer contém uma estratégia nacional para as artes e ofícios tradicionais para os anos de 2021-2025 e resulta do reconhecimento da importância de que o setor da produção artesanal pode atuar na sociedade contemporânea, criando produtos e serviços que fazem sentido no nosso quotidiano, com viabilidade económica, benefícios ambientais e valor patrimonial.

Este Programa é financiado através do Investimento “RE-C04-i02 – Património Cultural” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e consiste na implementação da medida “C04-i02-m03 – Implementação do Programa Saber Fazer.

Rede Saber Fazer

Por todo o país persistem práticas artesanais que manifestam a identidade heterogénea do território, constituindo-se como uma autêntica rede viva do Saber Fazer. Trata-se de um conhecimento concreto que resiste em pequenas unidades de produção distribuídas pelo país. Estas atividades são apoiadas e desenvolvidas através de programas e equipamentos públicos e privados que importa identificar e conectar em rede.   

O setor das artes e ofícios é, também, apoiado e promovido pelas políticas públicas e, no contexto presente, faz sentido reforçar e inovar nesse apoio, potenciando o desenvolvimento de diferentes segmentos e expressões. 

A constituição da Rede Saber Fazer é transversal a todos os objetivos e medidas preconizadas pelo Programa Nacional Saber Fazer. Esta consiste na ativação de relações de proximidade entre todos os agentes que atuam direta ou indiretamente no setor das artes e ofícios, no sentido de caracterizar, informar e agir eficazmente dentro do que são as atribuições de cada um.

  

Objetivos da Rede Saber Fazer: 

  • Constituir uma rede de informação, espaços, comunidades e eventos que assumem os referenciais de boas práticas e de qualidade para o setor das Artes e Ofícios; 
  •  Estimular a cooperação institucional e o trabalho em rede a nível nacional e internacional; 
  • Incentivar o alargamento da partilha de conhecimentos técnicos e artísticos; 
  • Promover o diálogo e a cooperação entre entidades de várias regiões do país que tenham no seu território práticas e manifestações artesanais comuns. 

  

Adesão à Rede Saber Fazer: 

A adesão à Rede Saber Fazer é voluntária, através do preenchimento e envio da Ficha de adesão. 

  

Proteção de dados: 

As entidades envolvidas comprometem-se a observar as disposições do Regulamento Geral de Proteção de Dados e demais legislação aplicável. 

Com a colaboração de

Direção-Geral do Património Cultural

Direção Regional da Cultura - Governo Regional da Madeira

Direção Regional de Cultura do Alentejo

Direção Regional de Cultura do Algarve

Direção Regional de Cultura do Centro

Direção Regional de Cultura do Norte

Direção Regional dos Assuntos Culturais - Governo Regional dos Açores

Município da Sertã

Município de Barcelos

Município de Braga

Município de Carrazeda de Ansiães

Município de Castro Daire

Município de Chaves

Município de Faro

Município de Lagoa

Município de Loulé

Município de Manteigas

Município de Mértola

Município de Montemor-o-Novo

Município de Penafiel

Município de Portimão

Município da Praia da Vitória

Município de Resende

Município de Santiago do Cacém

Município de Tavira

Município de Tomar

Município de Tondela

Município de Torre de Moncorvo

Município de Velas

Município de Vila do Porto

Município de Vila Real

Município do Porto

A Ciranda - Associação de Artesãos de Montemor-o-Novo

A Oficina

AICEP Portugal Global

Arquivo da Matéria Viva

Associação de Artesãos da Serra da Estrela e Região Centro de Portugal

Associação Genuíno Cobertor de Papa

Associação Portugal à Mão

Binaural - Associação Cultural de Nodar

Casa da Empreita

Casa das Tias Violantes

CEARTE - Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património

CENCAL - Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica

Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro

Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA)

Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela

Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)

Cerdeira Home for Creativity

Cooperativa de Artesãos do Montemuro

Cooperativa Integral Minga

Cooperativa Oficina de Tecelagem de Mértola

Ecomuseu do Corvo

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Federação Portuguesa de Artes e Ofícios

FICA - Oficina Criativa

Fundação Ricardo Espírito Santo

Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP.RAM

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP (INIAV)

Instituto Superior de Agronomia / Herbário João de Carvalho e Vasconcellos

Loulé Criativo

Mercado Local de Castro Marim

Museu da Memória Rural

Museu da Vila Velha

Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires

Museu de Arte Popular

Museu de Olaria

Museu de Portimão

Museu do Traje

Museu Etnográfico da Madeira

Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques

Museu Francisco Lacerda

Museu Municipal de Castro Daire

Museu Municipal de Penafiel

Museu Municipal de Resende

Museu Municipal de Santiago do Cacem

Museu Nacional de Etnologia

Museu Regional do Algarve

Museu Terras de Basto

Museu Terras de Besteiros

Museu Vivo das Artes e Ofícios / Parque Biológico da Serra da Lousã

Parque Temático da Madeira

Projeto TASA

Ficha técnica

  • Coordenação Geral
  • Direção-Geral das Artes
  • Produção e Coordenação de conteúdos
  • Direção-Geral das Artes / Programa Saber Fazer
  • Consultoria
  • The Home Project Design Studio
  • Webdesign e Desenvolvimento
  • V–A Studio
  • Design Gráfico
  • Joana & Mariana
  • Levantamento Fotográfico
  • Direção-Geral das Artes
  • João Grama / Estúdio Peso
  • Lino Silva / Brisa d'Aplausos
  • Vasco Célio / Stills
  • Administração e Manutenção do site
  • Direção-Geral das Artes