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Palma

Material

Nome comum da planta

Palma, Palmeira-anã, Palmeira-das-vassouras, Palmeira-vassoureira.

Nome científico da planta

Arecaceae - Chamaerops humilis L.

Distribuição no território nacional

Sudeste setentrional e meridional, com grande incidência no Barrocal Algarvio, destacando-se a predominância da zona de Loulé.

Folhas de palmeira anã. Mercado Municipal, Silves ©DGARTES/Vasco Célio-Stills/2022

Encontrada em matos e matagais xerofílicos, em encostas soalheiras e pedregosas, e menos frequentemente em arribas litorais. Ocorre em solos secos e pedregosos, derivados de arenitos, calcários ou xistos, ácidos ou básicos. Muito abundante nos terrenos calcários do barrocal algarvio e na Andaluzia. 

  

A floração acontece em março e abril. A apanha é feita na hora de maior calor do dia, entre os meses de junho e setembro. Recolhe-se a parte interior designada por cogolhos – os olhos ou núcleos de folhas novas – que é mais tenra e de onde se extraem as fibras mais macias. As folhas separam-nas pelas divisões naturais e colocam-se a secar ao sol durante o dia e a receber a humidade da noite. Durante o processo de secagem não podem apanhar chuva, porque esta torna a fibra escura e menos duradoura. Quando se pretende manter a coloração verde, deve secar à sombra.

  

Bibliografia 

  • ABREU DE LIMA, Rui de. (1993). Cestaria tradicional portuguesa. Feira Internacional de Artesanato. IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional.
  • ABREU DE LIMA, Rui de. (1997). Artesanato tradicional português. III – Algarve. Lisboa: Comissariado do Lisboa Capital do Artesanato.
  • BRANCO, Conceição; SIMÃO, Jorge. (1997). Modos de Fazer. Guia do artesanato Algarvio. Região de Turismo do Algarve.
  • IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional / Delegação Regional do Algarve. (2005). Artesanato da Região do Algarve.
  • IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional. (2011). Artes da Casa. Ambientes singulares.
  • PERDIGÃO, Teresa; CALVET, Nuno. (2001). Tesouros do Artesanato Português. Volume I – Madeiras, Fibras Vegetais e Materiais Afins. Lisboa | São Paulo: Editorial Verbo.
  • SCHMIDT, Luisa (coord.). (sem data). Arte Factos 2. O cesto. As peles. Expresso / IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional.  
  • OLIVEIRA, Catarina. (2013). “Empreita e cestaria no Algarve a partir de palma, esparto e cana. Antigos saberes, novos fazeres.” in Idades Entrelaçadas. Formas e memórias das artes de trabalhar fibras vegetais. IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional.

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