Este curso tem como objetivo fornecer aos participantes conhecimentos técnicos para conceber e desenvolver produtos e serviços de cerâmica e/ou vidro, tendo em conta as tendências da moda, do mercado e da viabilidade produtiva / comercial, com capacidade para trabalhar em cooperação de forma inovadora e criativa.

Jovens e adultos desempregados com habilitações escolares não inferiores ao 12ª ano (pode ser admitidos desempregados com habilitação superior que pretendam a sua requalificação profissional)

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Técnico/a Especialista em Ofícios de Arte - Cerâmica e Vidro

O Curso de Cozedura a Lenha &amp; Shino - Louça para mesa e cozinha é focado na produção de peças utilitárias e na compreensão do processo da produção cerâmica, desde a criação e vidragem da louça, até a cozedura a lenha no nosso forno sem fumo Sasukenei.

Durante 10 dias, os participantes irão aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre o processo cerâmico, juntando-se a um pequeno grupo num ambiente acolhedor e colaborativo, orientado por Álvaro Villamañan e Barry Krzywicki.

Em primeiro lugar, vai criar potes, canecas, jarros, tigelas grandes e pequenas, através de uma prática intensiva guiada passo a passo pelos nossos formadores, na qual utilizaremos a roda de oleiro e técnicas manuais. Esta aprendizagem permitirá aos participantes desenvolver as suas competências técnicas para a criação de cerâmica funcional e estética. 

Em segundo lugar, vamos explorar técnicas decorativas avançadas, como decoração em estado de couro, inlay, e esgrafitto, para criar pormenores únicos e intrínsecos nas peças. Além disso, o curso abordará a aplicação de vidrados Shino, utilizando três receitas diferentes e proporcionando uma compreensão aprofundada das camadas de esmalte e das suas aplicações.

Em terceiro lugar, os participantes irão experienciar na prática uma cozedura a lenha, uma técnica de cozedura tradicional que confere um carácter único a cada peça. Os participantes aprenderão a enfornar, e como posicionar cada peça para realçar a sua decoração e vidrado utilizado. Acompanhar este processo de cozedura dará ao participante um conhecimento prático e aprofundado das técnicas de cozedura.

Barry Krzywicki apaixonou-se pela cerâmica há mais de 40 anos, enquanto criador, professor e historiador. Já o Álvaro Villamañán descobriu a cerâmica aos 21 anos por mero acaso. Esta dupla junta-se na Cerdeira para partilhar a sua paixão pela cozedura, a lenha e o conhecimento especializado na produção cerâmica. Barry liderou visitas guiadas sobre a história da cerâmica em Espanha, dando aulas e palestras sobre a história da cerâmica espanhola e mexicana, e investigando a tradição espanhola de Lusterware e Majolica. Participou também em residências artísticas, do Reino Unido, nos EUA e a Cuba.

Desde o início que Álvaro Villamañán procurou aprender de forma autodidata. As suas peças de cerâmica focam-se em três estilos: louça Kohiki ou Buncheong, usada em grande parte na sua criação de louça utilitária e de mesa; cerâmica Shino, destinada a peças que procuram tons mais quentes, e contrastam com louça Kohiki; e cerâmica cozida em forno Anagama, usada para um estilo mais artístico e livre, nas quais utiliza grés de baixo teor de ferro com grãos de feldspato, influenciado pela cerâmica Shigaraki.&nbsp;

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 Cozedura a Lenha e Shino 

No dia 16 de novembro, entre as 10h30 e as 12h00, terá lugar a primeira oficina da exposição temporária “Onde a Lã Vive”, intitulada "A OVELHA DÁ-ME A LÃ".

O público-alvo são crianças, dos 6 aos 10 anos e tem um número limite de inscrições de 8 participantes. 

A formadora será Francisca Inácio. Natural da Ponta do Sol, é Licenciada e Mestre em Design de Moda. Nos últimos anos tem vindo a desenvolver pequenos projetos que aliam o trabalho artesanal de bordado, tecelagem, a lã, etc. ao vestuário contemporâneo. 

O objetivo deste workshop, é levar até às crianças, o contacto com a lã de ovelha e dar-lhes a conhecer a sua proveniência, como é tratada e para que serve. Após uma breve introdução, com imagens de como é feita a aquisição da lã, das tosquias e da lavagem, passaremos, depois, à ação: abrir a lã, cardar e, finalmente, a produção do fio, com a fiação no fuso.&nbsp;&nbsp;

Foi inaugurada, no dia 17 de outubro, a exposição temporária, “Onde a Lã Vive”, no Museu Etnográfico da Madeira (MEM), espaço tutelado pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura. Trata-se de uma exposição temporária, que se insere num projeto mais vasto, que tem sido desenvolvido, nos últimos anos, pelo MEM, o qual, para além do projeto expositivo, procura contemplar outras vertentes de divulgação cultural. Este ano, o projeto resulta de uma parceria com o Coletivo Enfia o Barrete (Irina Andrusko e Luz Ornelas) e teve, ainda, a colaboração da escritora Rafaela Rodrigues. É o resultado da recolha e estudo prático à volta de dois rebanhos em regime silvipastoril (ACGSP), duas fiandeiras de lã Isabel da Eira e Isabel Ferreira e o repertório de tricot/malhas e tem, como objetivo, dar a conhecer a lã, uma matéria-prima regional, ao longo do seu ciclo completo, desde a pastagem até à sua transformação em objeto. Até ao final do ano haverá várias atividades de divulgação, nomeadamente 9 oficinas, até março de 2025, todas relacionadas com este projeto.<br>&nbsp; &nbsp; &nbsp;<br><br>

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A ovelha dá-me Lã 

Gostava de se aventurar pela cerâmica mas não sabe como ou onde cozer as suas peças? Este é um obstáculo difícil de ultrapassar para muitos ceramistas que se veem obrigados a fazer um investimento considerável para criar os seus projetos de cerâmica. Mas há alternativas!

No Workshop Construção de Fornos para Cerâmica vai construir pequenos fornos rudimentares que cozem a gás ou a lenha onde pode cozer as suas peças com todo o cuidado. 

No primeiro dia, irá fazer pequenas peças de cerâmica com diferentes pastas que se adaptem da melhor maneira às cozeduras nos&nbsp;fornos rudimentares. Adquir conhecimentos sobre o funcionamento dos fornos para, de seguida, realizar a cozedura com toda a segurança.

No final do terceiro dia poderá tirar as suas obras de cerâmica do forno, tirar conclusões sobre os processos de cozeduras e, naturalmente, levá-las para casa.

Renato Costa e Silva -&nbsp; ceramista e escultor, conta em 40 anos de atividade profissional com um vasto currículo não só na área da cerâmica como também de escultura de grandes dimensões para espaços públicos em diversos materiais.&nbsp;Natural de Angra do Heroísmo, vive e trabalha no seu atelier em Angra do Heroísmo e na Cerdeira. Fez um estudo intensivo de barros e materiais cerâmicos e tem uma larga &nbsp;experiência na preparação de pastas cerâmicas e vidrados, ao longo dos anos ele realizou centenas de cozeduras de cerâmica a lenha.

Kerstin Thomas, escultora, estudou Artes Plásticas e Talha / Escultura em madeira na Alemanha, país de origem. Já em Portugal, licenciou-se em Língua e Cultura Portuguesas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e frequentou ainda o Curso de Ciências Sociais. Com preferência por madeiras autóctones, desenvolve entre outros um trabalho inspirado na vivência rural e na expressividade do rosto humano. A construção do Forno sem Fumo para cozedura de cerâmica de alta temperatura despertou o seu interesse pela cerâmica como meio de expressão. Cofundadora do projeto Cerdeira Home for Creativity, concilia atualmente o seu trabalho artístico com o de coordenadora do Programa Artístico do projeto.

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Construção de Fornos Rudimentares 

Neste curso sobre construção de mobiliário com madeira verde, irá aprender as bases técnicas para construção com madeira verde de forma livre, para criar dois bancos à mão.

“Forma livre” refere-se a um estilo de trabalho que utiliza peças de madeira irregulares e curvas. Irá seguir o seu próprio design, com a orientação do Peter Lanyon.

Ao longo de oito dias, que inclui um dia de descanso, aprenderá as duas técnicas para trabalho em madeira verde, construindo dois bancos únicos com madeira acabada de cortar nas redondezas. Será encorajado a dar formas únicas às suas peças, através da utilização do vapor para curvar a madeira. Irá também aprender a manusear, afiar e cuidar das tuas ferramentas, para continuar esta viagem criativa em casa.

Este curso é perfeito para iniciantes que desejam trabalhar a madeira em contacto direto com a natureza, e para profissionais e/ou entusiastas que procuram relembrar e aprofundar as suas competências. No final, levará para casa duas novas peças de mobiliário, todas feitas à mão.&nbsp;

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Constrói com Madeira Verde: Masterclass de técnicas para construção de mobiliário 

O Curso Cerâmica e Natureza na Cerdeira Home For Creativity é uma abordagem à cerâmica pelos cinco sentidos: uma semana de imersão na natureza, na criatividade e no silêncio caracterizam este curso.

Ao caminhar pela serra procuramos não só inspiração, mas sim texturas, ferramentas e materiais. De regresso ao atelier vai investigar e testar para selecionar a matéria-prima para os objetos em cerâmica que queremos criar.

No Curso Cerâmica e Natureza vai aprender de olhar mais além para conhecer as características das matérias-primas, a natureza e em todo o processo cerâmico até à cozedura durante as aulas de cerâmica.

Os participantes têm a oportunidade de criar a sua própria coleção de objetos em cerâmica inspirados na aprendizagem e nos dias de imersão na natureza.

Lidia Boševski - formou-se na Escola Superior de Artes Aplicadas de Zagreb (Croácia) em 1979. Nos primeiros anos da sua carreira desenvolveu uma atividade intensa em torno dos têxteis, combinando o batik com a pintura. Desde 2002 o seu foco é a cerâmica e o design. No seu atelier OWL trabalha desde 2005  em cerâmica, na pesquisa de materiais e de novas abordagens.

Atualmente desenvolve um trabalho muito inspirado por formas naturais e pela natureza, pelo que aceitou com agrado o convite de partilhar o seu conhecimento connosco na Cerdeira.

 Lidia Boševski, natural da Croácia onde vive e trabalha, tem um vasto currículo de exposições, não só no seu país natal como em Itália, Suíça, Áustria, Eslovénia, Polónia, Inglaterra e Japão.

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Curso de Cerâmica e Natureza 

Inspirado pela abordagem prática da sua educação artística na Austrália e pelo enorme potencial dos materiais naturais, Matthew cria o seu trabalho a partir de rochas, argilas, xistos e cinzas que recolheu de vários locais do Reino Unido.

Neste curso, Matthew vai partilhar o seu profundo conhecimento destes materiais,  “abrindo a porta” para aprender a preparar os nossos próprios vidrados. Os alunos irão criar vidrados para as suas peças cerâmicas a partir de várias rochas, como o xisto tradicional da Cerdeira ou as rochas e cinzas de madeira que poderão trazer consigo de casa. 

Utilizar rochas e cinzas próprias para fazer vidrados na cerâmica requer uma compreensão mais profunda dos materiais, mas dá a oportunidade de ter uma expressão única na cerâmica e criar peças marcantes que encerram em si memórias e a história dos locais de onde originam os materiais.

Formador:&nbsp;Matthew Blakely cresceu no Reino Unido mas foi mais tarde que teve o primeiro contacto com o mundo da cerâmica. Deu início aos estudos em Medicina mas rapidamente apercebeu-se que se sentia mais realizado no âmbito da arte quando experimentou pela primeira vez aulas de cerâmica na universidade.

Em 1988, emigrou para a Austrália onde frequentou aulas de cerâmica em Bondi Beach e trabalhou numa oficina de olaria. Mais tarde, licenciou-se em Cerâmica na National Art School em Sydney onde foi premiado com uma “State Medal” pelo trabalho que desenvolveu. 

Em 2002, regressa ao Reino Unido onde vive e desenvolve o seu trabalho até hoje.

*O horário é flexível nos dias da enforna e cozedura das peças. Durante a cozedura no Sasukenei - Forno sem fumo, os alunos serão distribuídos por turnos.

Atelier disponível entre as 18h e às 22h.

Prazo de inscrição até 13 de Setembro 2024.

E.: artsandcrafts@cerdeirahomeforcreativity.com

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Curso de Cerâmica: Vidrados a partir de Rochas 

Os instrumentos em cerâmica têm sido usados por várias culturas na América desde os tempos antigos como uma forma de conexão com os elementos. Estes objetos sonoros eram usados para música, dança e diferentes hábitos cotidianos, possuindo um profundo significado, ritual e cerimonial, na vida das comunidades.

O curso de Máscaras Sonoras proporcionará uma experiência de aprendizagem imersiva e conectada aos cinco elementos - barro, água, ar, fogo e som. Da Argentina até à Cerdeira, convidamos o Martin e a Julieta para ensinar uma prática ancestral com abordagem contemporânea, fruto do seu trabalho de investigação e experimentação na área.

Iniciamos este curso de 10 dias com a cerimónia do som - a porta de entrada para o universo da cerâmica sonora. Perante as múltiplas possibilidades sonoras que a cerâmica nos oferece, vamos estimular a nossa sensibilidade e intenção, que nos acompanhará ao longo do curso. 

Depois, com todos os materiais e ferramentas necessários, cada participante criará a sua própria máscara em cerâmica, inspirada nas culturas e estéticas ancestrais. 

Por fim, o grupo irá construir um forno cilíndrico em tijolo, onde as peças produzidas no curso serão cozidas. Característico pela sua facilidade de execução e baixo custo, poderá mais tarde replicar este forno em casa!

As técnicas milenares aplicadas na construção e no processo de cozedura são reflexo do legado cultural que tem sido preservado ao longo do tempo na América. O uso do forno de tijolo para cozer as peças em cerâmica é uma prática que combina tradição e arte. O contacto direto com o fogo, a observação das chamas e o controlo da temperatura são experiências únicas que enriquecem o processo criativo da cerâmica. 

Martín Gastón Merlos e Julieta Bilbao são dois ceramistas argentinos. Martín é professor de Cerâmica e Escultura na Universidade Nacional de La Plata (UNLP); a Julieta é fotógrafa, ceramista e gestora cultural. Juntos criaram o projeto Nómada Cerámica.

Martín e Julieta especializaram-se em cerâmica sonora, na conceção e produção cerâmica e na conceção e construção de fornos de cerâmica, trabalhando na área há 15 anos. Esta dupla tem vindo a realizar conferências, workshops, residências e concertos em diferentes países na América Latina desde 2017. Este será o seu primeiro workshop a realizar na Europa, a convite da Cerdeira - Home for Creativity.

Através da criação de objetos escultóricos sonoros, o trabalho dos Nómada Cerámica traça uma genealogia entre o passado e o presente, tornando viva uma linguagem estética, poética e sagrada que sobrevive na transdisciplinaridade deste projeto, adaptado à inovação na prática artística contemporânea. Neles, coexistem todas estas linguagens: cerâmica, escultura, música, antropologia e arqueologia.

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Curso de Máscaras, Som e Cerâmica 

A Chães – Associação de Pesquisa em Cultura e Arte inaugura a exposição "Diário de uma Residência Artística com as tramas da suave palha de bunho", no dia 26 de outubro, pelas 15h30, na sede da associação, em Aveiras de Cima. A exposição tem a curadoria partilhada dos artistas e participantes.

As visitas são efetuadas por marcação, de quinta a domingo, das 11h00 às 13h00h e das 15h00 às 18h00.

A C-APECA é uma associação de pesquisa e experimentação em cultura e arte, criada em 2011. Intervém a diversas escalas, a partir do relação entre os fenómenos rural e urbano, no contexto da arte e globalização e da paisagem.

Para mais informações consulte o seguinte <a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100066913312247">link</a>.

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Diário de uma Residência Artística com as tramas da suave palha de buinho

A Exposição "Do Barro à Roda de Oleiro: As cerâmicas da Rua das Olarias" está patente até dia 30 de abril de 2025, esta poderá ser visita, na sala de exposições temporárias, de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Esta mostra resulta de uma descoberta arqueológica excecional em duas oficinas de cerâmica na Rua das Olarias (números 6 e 7), a qual originou um processo de análise, estudo, conservação e interpretação do património cerâmico de Tavira.

Tendo como mote a descoberta e o estudo daquelas duas olarias, seus fornos e espaços de trabalho, bem como milhares de fragmentos cerâmicos ali produzidos até meados do século XVI, esta exposição visa não só destacar a presença das oficinas cerâmicas, especialmente naquela rua da cidade, mas também proporcionar um olhar através de séculos de produção oleira, sublinhando a importância desta indústria em certos momentos da histórica local.

Comissariada por Jaquelina Covaneiro (Arqueóloga, Museu Municipal de Tavira), “Do Barro à Roda de Oleiro: As Cerâmicas da Rua das Olarias” é fruto de uma colaboração entre a equipa do Museu Municipal de Tavira, académicos e investigadores externos, divulgando uma seleção de peças cerâmicas que destaca a olaria como relevante atividade produtiva da cidade, focando especialmente, os vestígios das oficinas na Rua das Olarias, cuja descoberta permite avançar no conhecimento dos processos de produção e organização daqueles espaços.

Em foco, estarão, igualmente, cerâmicas oriundas de outras áreas (Lisboa, Alto Alentejo, Sevilha…), ilustrando a participação de Tavira numa rede de contactos regionais, ao longo de séculos. A exposição é complementada por textos explicativos e uma curta-metragem que ilustra as diversas etapas das intervenções arqueológicas realizadas na Rua das Olarias.

<a href="https://cm-tavira.pt/site/noticia/exposicao-do-barro-a-roda-de-oleiro-as-ceramicas-da-rua-das-olarias/">Município de Tavira</a>

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Do Barro à Roda de Oleiro: As cerâmicas da Rua das Olarias

Kerstin Thomas dedica-se à escultura e talha em madeira profissionalmente desde 1990, no seu atelier na Cerdeira Home For Creativity. Esta vivência tem sido a grande inspiração - pela integração na natureza com a sua grande riqueza visual, pelo silêncio que permite uma constante reflexão da sociedade e do mundo, e, naturalmente, pela história do lugar e dos seus habitantes.

Em abordagens tanto figurativas como abstratas, Kerstin explora temas que expressam a sua visão e os seus valores como ser humano. Na sua obra encontramos sempre madeiras esculpidas em associação com  materiais velhos e usados, madeiras ou ferro, que têm uma beleza própria, uma história para acrescentar.

A madeira é um material quente e agradável de trabalhar, vivo e uma ligação direta à natureza. Como matéria-prima, é um desafio que exige especial atenção em todo o processo, desde a secagem ao acabamento. O trabalho com madeira é um constante diálogo com o material, pois temos que respeitar as suas características para levar o nosso projeto a bom porto. Numa visão de sustentabilidade de recursos Kerstin procura trabalhar sempre que possível com madeiras de árvores que caíram ou desperdícios de serração.

No curso de Escultura em Madeira, irá aprender a esculpir madeira, manuseando ferramentas manuais como maço e formões. Serão introduzidos também a motosserra e power tools, propondo assim formas diversificadas de talhar e trabalhar a madeira.

Cada participante vai conceber, com o nosso apoio, o seu próprio projeto, planear e escolher matéria-prima e a ferramenta adequada para cada passo da elaboração.&nbsp;

Kerstin Thomas, escultora, estudou Artes Plásticas e Talha / Escultura em madeira na Alemanha, país de origem. Já em Portugal, licenciou-se em Língua e Cultura Portuguesas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e frequentou ainda o Curso de Ciências Sociais. Abre o seu atelier em Cerdeira em 1990

Com preferência por madeiras autóctones, desenvolve trabalho de escultura e pequeno mobiliário. Cofundadora do projeto Cerdeira - Home for Creativity, Kerstin divide o seu tempo entre a direção artística do projeto e o trabalho no atelier em Cerdeira e em Angra do Heroísmo.

Renato Costa e Silva, ceramista e escultor, conta com um vasto currículo não só na área da cerâmica, como também de escultura de grandes dimensões para espaços públicos em diversos materiais. Nascido em Angra do Heroísmo, nos Açores com a sua abundante flora, o desafio de dar forma à madeira, surge de forma natural e muito cedo, e, de vez em quando regressa até ela pelas suas características únicas.&nbsp;

<a href="https://www.cerdeirahomeforcreativity.com/curso/escultura-madeira">Cerdeira - Home for Creativity</a>

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Escultura em madeira

Um conjunto de interessantes pinturas, um hino ao Douro e as suas gentes, estão agora patentes no Museu do Douro, de 4 de Outubro a 27 de Novembro de 2024, aberto todos os dias, a partir das 10:00. 

Entre as mais de duas dezenas de obras expostas, que retratam as paisagens e elementos do universo duriense, o visitante é confrontado com a beleza, a harmonia e o equilíbrio que existe nas mais simples formas de vida e realidades.

Milla Chang, nascida em Taiwan, é uma artista portuguesa que mesclando os conhecimentos adquiridos da caligrafia tradicional oriental e de mais de 2 décadas como designer de joalharia tradicional oriental criou um estilo peculiar de representar as vinhas e os vinhedos do Douro.

Vivendo a maior parte do seu tempo no Alto Douro, rodeada por belas paisagens e vinhedos, a artista já apelidada de "pintora das vinhas do Douro", recebe do meio envolvente toda a inspiração para as suas obras. Em pouco tempo as suas pinturas tornaram-se facilmente identificáveis pelo estilo muito peculiar que apresentam, onde se denota a vivência de 2 duas culturas diferentes, que a artista tão bem sabe mesclar.

<a href="https://www.museudodouro.pt/exposicoes/presente/paixao-pelo-douro-">Museu do Douro&nbsp;</a>

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Exposição "Paixão pelo Douro" de Milla Chang

O Curso de Iniciação à Cerâmica oferece uma aprendizagem intensiva e abrangente. Compreender o processo cerâmico, da preparação de pastas, ao trabalho de conformação, de vidrados à cozedura.&nbsp;

Conhecer e escolher o barro adequado para as peças e para cada técnica cerâmica é fundamental para um trabalho bem sucedido. Vamos aprender várias técnicas de modelação, moldação e construção, como a da bola, do rolo, da lastra e naturalmente a roda de oleiro para criar peças, conhecer as vantagens de cada técnica e tirar proveito deste novo conhecimento.

Este curso de iniciação é pensado e estruturado para criar bases para que os participantes possam, depois do curso, continuar a explorar e procurar conhecimentos nesta área tão vasta e interessante em autonomia. Terá também acesso a uma pequena biblioteca especializada para quem quiser inspirar-se ou aprofundar o que aprendeu.&nbsp;

No final do curso de Iniciação à Cerâmica irá aprender a cozer as nossas obras, tirar conclusões sobre os resultados, processos de cozeduras e, naturalmente, levar para casa peças muito especiais.

Renato Costa e Silva - Ceramista e escultor, conta em 40 anos de atividade profissional, com um vasto currículo não só na área da cerâmica como também de escultura de grandes dimensões para espaços públicos em diversos materiais.&nbsp;Natural de Angra do Heroísmo, vive e trabalha no seu atelier em Angra do Heroísmo e na Cerdeira. Para além da sua especialização na área da cerâmica explora diferentes materiais, entre eles a madeira para escultura e objetos.

Kerstin Thomas - Escultora, estudou Artes Plásticas e Talha / Escultura em madeira na Alemanha, país de origem. Já em Portugal, licenciou-se em Língua e Cultura Portuguesas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e frequentou o Curso de Ciências Sociais. Cofundadora do projeto Cerdeira Home for Creativity, concilia atualmente o seu trabalho artístico com o de Direção Artística do projeto, onde a construção na Cerdeira do Forno sem Fumo para cozedura de cerâmica de alta temperatura despertou o seu interesse pela cerâmica como meio de expressão.

<a href="https://www.cerdeirahomeforcreativity.com/curso-iniciacao-ceramica">Cerdeira - Home for Creativity</a>

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Iniciação à Cerâmica

As Galerias Municipais de Lisboa apresentam a exposição&nbsp;Não vá o diabo tecê-las! 

A Tapeçaria em diálogo a partir da coleção Millennium bcp, com curadoria de Rita Maia Gomes no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, numa colaboração entre a Lisboa Cultura e a Fundação Millennium bcp.

Uma exposição que convida a uma viagem pelo universo da tapeçaria portuguesa, através de 86 obras, 27 artistas, e mais de 50 documentos, numa abordagem expositiva que pretende assinalar figuras de referência, instituições e acontecimentos que constituem marcos importantes da história da tapeçaria portuguesa, a partir de 1946.

Consulte <a href="https://galeriasmunicipais.pt/exposicoes/nao-va-o-diabo-tece-las-a-tapecaria-em-dialogo-a-partir-da-colecao-millenium-bpc/">website</a>&nbsp;exposição.

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Não vá o diabo tecê-las!

“Onde a lã vive” é uma exposição temporária, que se insere num projeto mais vasto, que tem sido desenvolvido, nos últimos anos, pelo Museu Etnográfico da Madeira, o qual, para além do projeto expositivo, procura contemplar outras vertentes de divulgação cultural.

Este ano, o projeto resultou de uma parceria com o COLETIVO ENFIA O BARRETE (Irina Andrusko e Luz Ornelas) e teve, ainda, a colaboração da autora Rafaela Rodrigues.

Para além da exposição temporária o programa inclui:

<a href="https://cultura.madeira.gov.pt/museu-etnografico-da-madeira">Museu Etnográfico da Madeira</a>